quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Unesco celebra 13 de fevereiro como Dia Mundial do Rádio

13 de Fevereiro dia mundial do Rádio essa Data foi escolhida para lembrar criação da Rádio ONU, em 1946 


A Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, (Unesco), está comemora neste 13 de fevereiro, o Dia Mundial do Rádio. A data foi escolhida para lembrar a criação da Rádio ONU, em 1946. O evento visa reunir profissionais da área, defensores do rádio, criadores e emissoras para aprimorar e festejar o rádio em todo o mundo. A Unesco reconhece que, em situações de emergência, o rádio é a melhor maneira de fazer chegar informações àqueles que mais precisam – e, em outros momentos, ele também pode ajudar a mobilizar as pessoas em torno de assuntos que afetam o seu dia a dia.

Segundo a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert),o rádio está presente em 88,1% dos domicílios do país, perdendo apenas para a televisão, que tem penetração de cerca de 97%. O número ainda é expressivo e, apesar do avanço de novas mídias e da expansão do acesso à internet, o rádio continua sendo um dos principais veículos de informação dos brasileiros. 
 
De acordo com a entidade que representa as rádios brasileiras, o país tem aproximadamente 9,4 mil emissoras de rádio em funcionamento, incluindo emissoras comerciais AM e FM e rádios comunitárias. O número é mais que o dobro do registrado há dez anos, segundo dados do Ministério das Comunicações. Nos estados de São Paulo e Minas Gerais estão concentrados os maiores números de emissoras, com 1,4 mil e 1,3 mil, respectivamente.
 
O número de aparelhos de rádio convencionais passa de 200 milhões no Brasil, além de 23,9 milhões de receptores em automóveis e do acesso por aparelhos celulares, que somam  cerca de 90 milhões. Isso sem falar no acesso às emissoras pela internet, por meio de computadores e smartphones. Aproximadamente 80% das emissoras do país já transmitem sua programação pela rede mundial de computadores.
 
O presidente da Abert, Daniel Slaviero, destaca que o rádio está se adaptando às novas tecnologias para disputar o mercado altamente competitivo da informação e do entretenimento. “Acreditamos no futuro do rádio, não como nossos pais e avós o conheceram, mas inovador, ágil, interativo e com a mesma importância social, eficiência comunicativa e proximidade com as comunidades e os ouvintes. Aos 90 anos, não há dúvida de que o rádio está em plena reinvenção”, avalia.
 
Para o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, o rádio faz parte da cultura dos brasileiros e não perderá espaço porque está acompanhando a evolução do setor. “Neste momento especial de transformações tecnológicas e do aparecimento de outras mídias, o rádio segue firme no nosso dia a dia porque também se transformou. Hoje é comum, corriqueiro, ouvirmos a transmissão da programação também pela internet, direto das redações das emissoras”, diz. O ministro garante que o governo trabalha para dar à radiodifusão a flexibilidade e pujança necessárias para continuar a crescer.
 


Com informações do site Hoje em Dia

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